Desvende os Segredos: Como Reconhecer Azeites Adulterados e Proteger Sua Saúde!


Diversas Marcas de Azeite Retiradas do Mercado: Entenda os Riscos e Como se Proteger

Nos últimos meses, diversas marcas de azeite foram proibidas pelo Ministério da Agricultura e tiveram que retirar seus lotes das prateleiras brasileiras. Grande parte foi considerada imprópria para consumo por ter sido misturada com óleos vegetais de qualidade inferior ou por ter sua fabricação desconhecida. Além disso, há casos de azeites produzidos em ambientes clandestinos e com más condições de higiene, representando um grande perigo para a saúde dos consumidores.

Riscos à Saúde

O consumo de azeites e outros alimentos adulterados pode levar a uma série de problemas de saúde. Dependendo da substância utilizada na mistura, os riscos vão desde reações alérgicas até casos de infecções gastrointestinais mais graves. Há também o risco do consumo prolongado, quando mais de um lote impróprio é ingerido por meses, expondo o consumidor a metais pesados, especialmente quando produzido em locais inapropriados.

O azeite, principalmente o extra virgem, é conhecido como antioxidante por possuir propriedades nutricionais e vitaminas em sua composição, como o ferro, o cálcio, vitamina A e E. Quando misturado, suas propriedades são raramente mantidas e preservadas, diminuindo sua eficácia.

Como Evitar Fraudes

Apesar dos mercados e outros comércios retirarem os produtos contaminados das gôndolas, alguns podem passar despercebidos. É importante que o consumidor esteja atento. Confira algumas dicas e evite cair em fraudes:

  • Lista do governo: verifique sempre a lista atualizada do Ministério da Agricultura, que contém marcas adulteradas que devem estar fora das prateleiras ou das casas.
  • Leia o rótulo: atente-se caso faltem informações como a data ou o local de fabricação, além de verificar a qualidade da embalagem.
  • Desconfie de preços baixos: azeites baratos podem ser um sinal de alerta, pois a produção de um produto de qualidade demanda altos custos.
  • Testes caseiros podem ajudar: coloque uma pequena quantidade no congelador e aguarde algumas horas. O azeite puro irá ficar com uma textura de manteiga, enquanto os adulterados se mantêm líquidos e até esbranquiçados.
  • Pesquise: compre marcas confiáveis e que não possuem fraudes em seus históricos.

Importância dos Testes nas Indústrias

Os cuidados devem ser tomados pelos consumidores, mas as indústrias possuem um papel crucial na qualidade dos produtos produzidos. Testes devem ser realizados ainda na etapa de produção para garantir que os alimentos não sejam contaminados por bactérias e outros microrganismos ou misturados com itens não indicados para consumo. Esses testes são uma forma de assegurar uma cadeia de produção transparente e fiscalizada, priorizando a saúde do consumidor e a integridade da marca.

A Kasvi, empresa brasileira dedicada a oferecer as melhores soluções para pesquisa, ciência, diagnósticos, estudos e novas descobertas, fornece insumos e materiais para análise de diversos tipos de alimentos, incluindo o azeite.

“Uma gama de nossos produtos pode ser utilizada para as análises físico-químicas principais, como reagentes químicos, vials, membranas filtrantes, centrífugas, espectrofotômetros, balanças, entre outros. Além de produtos para uma análise microbiológica, caso seja necessária, como placas de petri, alças de inoculação e meios de cultura”, explica Nathalia Sales, Assessoria Científica da Kasvi.

Os testes visam analisar a composição química do azeite, identificando misturas convencionais e verificando se o produto atende aos padrões estabelecidos pelos órgãos reguladores. A ausência de fiscalização adequada pode levar à circulação de produtos nocivos no mercado. No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é a principal responsável pela fiscalização do setor alimentício.



Fonte: Imprensa Gourmet

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