Pará: professores devem reivindicar pedidos com indígena e quilombolas



Lideranças indígenas ocupam há 20 dias a sede da Secretaria Estadual de Educação (Seduc) em Belém, no Pará. Com o apoio de professores, eles protestam contra medidas que podem levar à substituição do ensino presencial pelo remoto. Os professores da rede pública estadual aderiram ao movimento por meio de uma greve por tempo indeterminado, iniciada em 23 de outubro.

### Unificação das reivindicações

O Sindicato das Trabalhadoras e Trabalhadores em Educação Pública do Estado do Pará (Sintepp) defende a unificação das reivindicações da categoria, do movimento indígena e dos quilombolas, focando em aspectos inerentes ao magistério. Uma das questões que motiva a articulação é a retirada de representantes do Sintepp na Comissão Permanente de Avaliação, o que conferiria ao secretário de Educação, Rossieli Soares, mais poder decisório. Os grevistas exigem a exoneração do secretário.

Na última sexta-feira (31), ocorreu um encontro entre professores e representantes do governo do Pará. Durante a reunião, o governo propôs a criação de uma comissão com a participação dos professores, que teria um mês para apresentar um novo projeto de legislação sobre o magistério. Segundo o Sintepp, o governo expressou disposição para “construir uma nova legislação, tornando sem efeito a lei atual e retomando os efeitos das legislações anteriores”.

### Debate e expectativas

Após debates sobre aspectos jurídicos, políticos e a segurança das



Fonte: EBC

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