Uma semana após ser liberado para retomar sua rotina, incluindo viagens e atividades físicas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reinicia sua agenda de compromissos fora da capital federal. Na quinta-feira (6), Lula estará no Rio de Janeiro para a cerimônia de reabertura da emergência do Hospital Federal de Bonsucesso, localizado na zona norte da cidade.
Hospital Federal de Bonsucesso
A unidade, que faz parte da rede de urgência e emergência do estado, estava fechada desde 2020 devido ao sucateamento. O governo federal anunciou que a nova emergência contará com 50 leitos divididos em dois espaços: adulto e pediátrico, organizados por níveis de complexidade em salas vermelha, amarela e verde. O serviço será gerido pela Central de Regulação do Sistema Único de Saúde (SUS).
De acordo com o Palácio do Planalto, a cerimônia também simboliza a retomada plena da capacidade do hospital, que aumentou de 412 para 423 leitos disponíveis. Antes da administração do Grupo Hospitalar Conceição (GHC), em outubro de 2024, 218 leitos estavam fechados. O Centro de Diagnóstico por Imagem também será reativado, oferecendo exames de ultrassonografia e um novo equipamento de raio-x de alta precisão.
A rede de hospitais federais no Rio de Janeiro enfrenta uma crise crônica de sucateamento e problemas de gestão. Para abordar esses desafios, o Ministério da Saúde adotou uma estratégia de descentralização administrativa. O Hospital Federal de Bonsucesso, que Lula visitará, passou a ser administrado pelo GHC desde outubro do ano passado. O Hospital Federal do Andaraí, também na zona norte, será gerido pela prefeitura do Rio de Janeiro. O programa de reestruturação inclui ainda o Hospital dos Servidores do Estado (HSE), que está em processo de repasse para a Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), tornando-se um hospital universitário sob a administração da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh).
Próximos Compromissos
Na sexta-feira (7), Lula viajará para Paramirim, na Bahia, onde participará da cerimônia do programa federal Água Para Todos. Este programa envolve a construção de cisternas e outras infraestruturas para armazenamento de água potável, visando garantir a segurança hídrica da população. O presidente deve ser acompanhado pelo governador Jerônimo Rodrigues e pelos ministros Rui Costa (Casa Civil), Waldez Góes (Integração e Desenvolvimento Regional), Jader Filho (Cidades) e Sidônio Palmeira (Comunicação Social), conforme informações do Palácio do Planalto.