A Justiça do Rio de Janeiro anunciou a condenação de 15 integrantes do grupo conhecido como Bonde da Milícia, com penas que variam entre 15 e 20 anos de prisão. Os indivíduos foram responsabilizados por terem atirado em agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) após serem abordados na Avenida Brasil.
Esses condenados possuem vínculos com a organização criminosa liderada por Luís Antônio da Silva Braga, conhecido como Zinho, que está preso desde 24 de dezembro de 2023, data em que se entregou à Polícia Federal.
Zinho, considerado o miliciano mais procurado do Rio de Janeiro, havia fugido desde 2018. Ele assumiu o comando do grupo após a morte de seu irmão, Wellington da Silva Braga, conhecido como Ecko, que foi morto pela polícia em 12 de junho de 2021, na comunidade de Três Pontes, um dos bastiões de poder da milícia.
Recentemente, a milícia enfrentou uma série de operações da Polícia Federal, uma das quais envolveu a deputada Lucia Helena Pinto de Barros, a Lucinha (PSD). Ela foi apontada como "madrinha" do grupo e acusada de atuar como lobista em favor de ações que beneficiavam a organização criminosa. Em decorrência das investigações, a Justiça determinou o afastamento de Lucinha do cargo.
Este conteúdo foi originalmente publicado em Integrantes do Bonde da Milícia são condenados por atirar em agentes da PRF no site CNN Brasil.