Argemiro Antônio da Silva, de 62 anos, foi encontrado e morto em um confronto com a Polícia Militar de Goiás na tarde desta segunda-feira (3), em Águas Lindas (GO). Ele estava foragido há um mês do Complexo da Papuda, em Brasília. A confirmação foi feita pela Secretaria de Administração Penitenciária do DF (Seap-DF), responsável pelos estabelecimentos prisionais da região.
Fuga Elaborada
De acordo com informações recebidas pela polícia, Argemiro utilizou familiares para criar uma falsa situação de emergência médica, o que lhe permitiu alugar uma casa e se esconder das autoridades. Ele era considerado um dos maiores ladrões de banco do Brasil, respondendo também por latrocínio, acumulando mais de 120 processos judiciais. Classificado como de nível 4 de periculosidade, Argemiro representava um alto risco à sociedade.
Detalhes da Fuga
A fuga ocorreu na manhã de 3 de janeiro, quando o detento conseguiu serrar as grades da cela. Desde então, as polícias Penal, Militar e Civil iniciaram uma intensa busca pelo fugitivo, especialmente nas redondezas do complexo penitenciário.
Operações de Busca
Barreiras policiais foram montadas em pontos estratégicos do Distrito Federal, e helicópteros fizeram sobrevoos em áreas urbanas e rurais em uma tentativa de localizar Argemiro, mas sem sucesso até seu confronto final. A Secretaria de Administração Penitenciária do DF também abriu uma investigação para apurar como o preso obteve os instrumentos utilizados na fuga e se houve alguma facilitação, interna ou externa.
Ação da Interpol
No dia 10 do último mês, o Governo do DF iniciou os procedimentos para incluir o nome do foragido na Difusão Vermelha da Interpol. Embora o pedido tenha sido enviado, o longo processo impediu que seu nome fosse incluído na lista antes do desfecho trágico.
Este caso destaca a necessidade de um reforço nas medidas de segurança e vigilância nos presídios, além de uma investigação rigorosa sobre possíveis falhas que permitam fugas de criminosos de alta periculosidade.