O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um pronunciamento em cadeia nacional de rádio e televisão na última segunda-feira (23), abordando a importância de renovar a esperança em um Brasil mais justo. Durante sua mensagem de Natal, Lula enfatizou a necessidade de cuidar das pessoas, destacando as prioridades voltadas aos mais pobres, a importância do diálogo entre os Poderes e a sociedade, além da defesa da democracia.
"Este é o momento de renovarmos nossa esperança. Esperança em um país mais justo. Um Brasil sem fome, onde cada mulher e cada homem tenha trabalho digno e tempo para acompanhar o crescimento de seus filhos", afirmou o presidente. Ele ressaltou a importância de garantir que cada mãe e pai tenha a felicidade de saber que seus filhos estão bem cuidados e protegidos. Lula reafirmou que "governar é cuidar das pessoas" e que é fundamental manter um olhar especial para aqueles que mais precisam.
O discurso, que durou cerca de três minutos, teve um tom cristão em alusão ao Natal, enfatizando valores como compaixão, fraternidade e amor ao próximo. "O Natal é um bom momento para relembrarmos os ensinamentos de Cristo. Que cada um de nós reconheça no outro o seu semelhante, que irmão se reconcilie com irmão", disse Lula.
Além disso, o presidente expressou sua gratidão pelas orações e mensagens de apoio que recebeu durante sua recente emergência médica. "Graças a essa corrente de solidariedade, estou ainda mais firme e mais forte para continuar fazendo o Brasil mais forte", declarou, referindo-se ao procedimento médico que passou em São Paulo para drenar um hematoma na cabeça, resultado de um acidente doméstico.
No tocante à economia, Lula destacou os avanços alcançados durante seu governo, mencionando o crescimento econômico e a melhoria na qualidade de vida da população. "O Brasil tem hoje uma economia forte, que continua a crescer. Um governo eficiente, que investe onde é mais importante: na qualidade de vida da população brasileira", afirmou. Ele reconheceu que, apesar dos desafios, "estamos colhendo os frutos do nosso trabalho, mas é preciso continuar plantando" e prometeu redobrar esforços em 2025 para garantir uma colheita cada vez mais generosa.