A cada 100 pessoas que adoecem de tétano, cerca de 30 morrem. A informação é do Ministério da Saúde, que reforça a importância da vacinação como principal forma de prevenção contra a doença. A imunização é gratuita e está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS), devendo ser realizada conforme as recomendações do Calendário Nacional de Vacinação.
Recomendações de Vacinação
Confira, a seguir, os esquemas vacinais recomendados para o tétano:
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Crianças menores de 7 anos:
Três doses da vacina penta, administradas aos 2, 4 e 6 meses de vida, além de reforços aos 15 meses e aos 4 anos com a vacina tríplice bacteriana (DTP). -
Pessoas com 7 anos ou mais (crianças, adolescentes, adultos e idosos):
A vacinação deve considerar o histórico vacinal. Para quem tem esquema vacinal completo, reforços são indicados a cada 10 anos. Em casos de ferimentos graves, o intervalo deve ser reduzido para 5 anos. -
Gestantes:
Uma dose da vacina tríplice bacteriana acelular – tipo adulto (dTpa) deve ser administrada a cada gestação, a partir da 20ª semana. Se necessário, o esquema vacinal contra o tétano deve ser completado com a vacina dupla bacteriana – tipo adulto (dT), que pode ser administrada a qualquer momento da gestação.
“A atualização da vacinação contra o tétano em gestantes, a cada gestação, além de proteger a mãe, tem como meta prevenir o tétano neonatal que pode acometer recém-nascidos até os 28 dias de vida”, destacou o ministério.
O ministério alerta que gestantes, trabalhadores rurais e da construção civil, idosos e pessoas que sofreram ferimentos recentes devem manter a proteção em dia.
Viajantes
Para quem for viajar para locais onde a vacina contra o tétano não está disponível ou é exigida a prescrição médica, a orientação é atualizar o esquema vacinal com antecedência, se necessário. É importante estar atento à necessidade de reforço a cada 10 anos.
Como é a doença
O tétano é uma doença aguda, não contagiosa, que representa um sério problema de saúde pública, especialmente em países com baixas condições socioeconômicas e educacionais. Causada pela bactéria Clostridium tetani, presente no solo, na água e em objetos enferrujados, a infecção pode ocorrer através de cortes, perfurações ou feridas contaminadas.
“A bactéria pode entrar no organismo, especialmente pelas mãos ou pés do indivíduo, provocando contrações musculares intensas. Em casos graves, pode causar a morte.”
Além da vacinação, a prevenção da doença requer a utilização de equipamentos de proteção individual (botas, luvas e capacetes) para evitar acidentes durante atividades profissionais ou domésticas.