5 Dicas para Remover Adoçantes Artificiais da Sua Dieta


Está pensando em usar refrigerantes diet ou lanches com adoçantes artificiais para ajudar na perda de peso? Um número crescente de cientistas sugere que essa pode não ser a melhor abordagem. Em maio de 2023, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendou que as pessoas não confiem em substitutos do açúcar, como estévia e fruta do monge, para controle de peso.

Pesquisas recentes indicam que o uso prolongado de adoçantes com baixas ou sem calorias pode resultar em aumento da ingestão alimentar e maior acumulação de gordura corporal, conhecida como tecido adiposo. Além disso, vários adoçantes não nutritivos têm sido associados a problemas como doenças cardíacas, morte precoce, enxaquecas, depressão, e até mesmo câncer.

Em julho de 2023, a Agência Internacional de Pesquisa sobre Câncer da OMS classificou o aspartame como "possivelmente cancerígeno para humanos", embora a FDA (Administração de Alimentos e Medicamentos dos EUA) discorde dessa avaliação. Outro ponto alarmante é que adoçantes como xilitol e eritritol, frequentemente usados para amenizar a doçura de outros adoçantes, estão associados a um aumento na coagulação sanguínea. Stanley Hazen, presidente do Centro de Diagnóstico e Prevenção Cardiovascular da Clínica Cleveland, afirmou: “Cada álcool de açúcar que analisamos tem a mesma propriedade de fomentar um aumento na coagulação.”

Apesar das preocupações, a FDA aprovou seis adoçantes artificiais como "geralmente reconhecidos como seguros". A presidente do Conselho de Controle de Calorias, Carla Saunders, defendeu que os adoçantes alternativos são ferramentas importantes para o manejo do diabetes e que a recomendação da OMS é preocupante.

Para aqueles que desejam reduzir ou eliminar os adoçantes artificiais da dieta, especialistas oferecem algumas dicas:

1. Domine a quantidade de doces
David Katz, especialista em medicina preventiva, destaca que os americanos desenvolveram uma "presa doce". Ele propõe que é possível reabilitar as papilas gustativas para que se tornem mais sensíveis ao açúcar, reduzindo assim a dependência de adoçantes artificiais.

2. Aprenda a ler rótulos
É essencial tornar-se um "detetive de rótulos" para identificar adoçantes ocultos em produtos. Além dos termos familiares como "diet" ou "zero", é importante estar atento a ingredientes como polióis, que são álcoois de açúcar com menos calorias.

3. Desconfie de alegações de saúde e dieta
Produtos rotulados como "saudáveis" frequentemente contêm adoçantes artificiais. Julia Zumpano, nutricionista registrada, sugere que qualquer alimento que afirme ter muito poucas calorias e ainda assim seja doce provavelmente contém adoçante artificial.

4. Tenha alternativas
Zumpano aconselha a inclusão de alimentos ricos em proteínas e fibras para ajudar a controlar os desejos por doces. Frutas frescas e especiarias podem ser opções saborosas e saudáveis.

5. Concentre-se no seu sono
A falta de sono pode intensificar os desejos por alimentos doces e gordurosos. A neurocientista Erin Hanlon aponta que a privação de sono causa um desequilíbrio nos hormônios que regulam a fome, aumentando a grelina e reduzindo a leptina.

Essas estratégias podem ajudar a navegar pelo complexo mundo dos adoçantes artificiais e contribuir para uma alimentação mais saudável.



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